Sempre pedi pra ninguém esperar nada de mim, não gosto de expectativas irreais, desleais (boa sorte). Porque quando a gente cria expectativas as chances de nos decepcionarmos são maiores, e ninguém quer se decepcionar. Eu gosto de me decepcionar com as pessoas, ver que elas não são aquilo tudo que pensei que fosse, é interessante, ainda mais quando você se sente meio perdida, sem saber como agir com a pessoa. Uma hora você acha que é tudo, e dois minutos depois, oi? Quem é você?
Odeio ficar endeusando pessoas, isso é ridículo, mas as vezes até eu caio no ridículo. Ainda bem que dura pouco, assim como minha vontade de comer chocolate. Assim como todas as vezes que desejo beijar sua boca de novo. Assim como dura meu tesão por experiências novas.
Não consigo parar, estou sempre em movimento, em desejo, em despejo. Cada manhã com um novo começo, gosto, desejo. Desejo. Desejo. É tudo isso que sinto? O que faço? Como faço? Preciso me centrar, não extravazar, não extrapolar. Mas é tão bom, perigoso, misterioso. Me sinto livre, muito livre. Mas presa a mim mesma, aos desejos. E de novo os desejos.
Ando tão a flor da pele. Andava sentindo falta dessa emoção, sensação. Sem ela me sinto vazia, parada, estranha. Sentindo falta de algo que não sei bem o que é. Ahhh ela voltou, e se depender de mim não vai embora tão cedo, já que agora descobri como eu faço pra sentí-la sempre que precisar.