sexta-feira, 7 de dezembro de 2007 |
Festas de final de ano e as perguntas fátidicas
Mais um ano passou voando, estou ficando velha e estou um tanto quanto assustada com isso. Desde os meus 17 anos sai de casa, fui morar sozinha, sai do inteior de Minas em busca de algo melhor na capital.
Penei! Com pessoas e situações. Com sentimentos e desilusões. Fatos e confusões.
(que poético)
...mas sobrevivi
Estou aqui de queixo erguido
depois você me vê vermelha e acha graça, mas ainda longe de tudo o que vim buscar.
E é quando todos se juntam pra comer peru com farofa (engordei 2kg só de pensar) com os familiares, os mais "visados" são sempre bombardeados de perguntas fátidicas, como no meu caso.
- E quando você se muda pra São Paulo?
- E quando começa a voar?
- Por que você não larga esse "negócio" de aviação e vai estudar pra concurso público? É emprego pra sempre!
- Você engordou? (Esse ano vão perguntar como emagreci tanto, yes!)
Mas o fato é que, cada um é feliz dentro do seu sonho ou da sua realidade. Ou sonho que se torna realidade. E o que é ser feliz pra mim, pode não ser pra você.
Sei que muitos de vocês se perguntam o que leva uma pessoa a querer se mudar, viver viajando, não poder ser encontrada fácil e ver pouco a família, tudo por causa de uma escolha.
E sinto decepcioná-los. Mas também não tenho resposta, seria a mesma coisa de questionar porque eu gosto de vermeho e você de azul. É essência!
E não gostar de uma vida pacata, igual a de todo mundo não é algo errado. Por isso que prefiro passar por certas necessidades e desafio a me deixar estagnar e viver a vida que não quis buscar pra mim.
Por Comissária * às 01:40 |